domingo, março 11, 2007

Associação – A ideia

É este um tema sempre actual e que gera alguns consensos, que se dividem em duas partes opostas, os defensores da sua criação e os que não concordam.
Todos terão argumentos generosos para fundamentar a sua tendência de opinião que é preciso saber respeitar. Alguns estarão disponíveis para contribuir para algo de novo, quando outros apoiam com o seu desejo na mudança. Todos têm os seus motivos e as suas fortes convicções, o que é legítimo.
Importante é retirar a essência desta ideia, que creio, passa pela forma como sentimos a sociedade em que estamos envolvidos, passa pela dinâmica de vida que projectamos para a nossa família e principalmente passa pela necessidade que sentimos em termos profissionais.
Quando este tema se repete, é óbvio que urge mudar, porque os acontecimentos são penalizadores e todos estamos conscientes desses factores.
O profissional deste sector já deu várias provas que está atento, que sabe o que não quer, no entanto existe a diferença que não significa que saiba o que quer ou como conseguir conquista-lo, porque é mais fácil justificar o que não queremos do que fundamentar, construir e pôr em prática o que desejamos.
Por tudo isso, todos os movimentos devem ser bem pensados e devem ser iniciados sem preconceitos, sem estigmas e sem tabus. Para que assim suceda é preciso acabar com a divisão da controvérsia no sector, muito bem aproveitada por alguns, e consciencializarmo-nos que a união é fundamental, afinal, associação significa isso mesmo, pois os sinónimos são esclarecedores: União, Colectividade, Sociedade, Corporação, Federação, etc.
É preciso afastar a barreira criada por nós, é preciso vontade e galhardia. Quantos as criticas são bem vindas, se forem construtivas tanto melhor pois demonstrarão que estamos perante um conjunto de pessoas inteligentes que pensam pela sua própria cabeça. Se algum dia estiver reunido esse conjunto de condições serei o primeiro a dar-vos os parabéns e a disponibilizar-me em ajudar, não porque me sinta superior porque o não sou, mas porque se assim acontecer, quem conseguirá rejeitar dar uma mãozinha em prol de todos?
Até lá, devemos saber viver com aquilo que temos e tirar o maior proveito do que já existe, nunca fechando portas aos melhoramentos que possam nascer.
Com amizade e consideração.

Editado no fórum do site da Vigilância em 10/03/07

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